Tectônica de placas é o nome dado ao movimento constante de afastamento e aproximação das placas continentais. Há 250 milhões de anos esses movimentos originaram um supercontinente, a Pangeia, onde todos os continentes estavam unidos em um só. Com o passar de milhares de anos e com a contínua movimentação milimétrica das placas esse supercontinente dividiu-se em dois: Laurásia, que era composta pelos continentes América do Norte, Ásia e Europa, e Gondwana, formada pela América do Sul, África, Oceania, Antártica e Índia. Nos milhões de anos seguintes, a divisão continuou dando origem à configuração atual dos continentes. Os cientistas afirmam que esses movimentos ainda continuam, sendo evidenciado hoje pelos terremotos, que indicam a acomodação das placas após seu deslocamento, podendo em um futuro distante formar novamente um novo supercontinente.
Representação da Pangeia. Fonte: Site hypescience. |
Representação de Laurásia e Gondwana. Fonte: Site palaeos. |
Representação da configuração atual dos continentes. Fonte: Site guiageo-mapas. |
As alterações nas conformações dos continentes afetaram as distribuições geográficas dos organismos, o clima, entre outras mudanças no habitat desses seres, afetando a evolução dessas espécies e suas populações.
Essas modificações de distribuição dos organismos foram identificadas através do estudo de diversos fósseis, principalmente de plantas extintas da flora de Glossopteris, que estavam presentes em diversos locais como Brasil, África, Austrália, Antártica e Índia. Os demais fósseis estudados de outros indivíduos, como alguns grupos de répteis, apresentaram uma correlação entre a fauna e a flora o que indicava que viviam juntas. Na imagem a seguir podemos observar um mapa representativo dessas espécies e sua distribuição nos continentes, antes de sua fase de divisão. Um dos primeiros responsáveis por esse tipo de estudo foi o alemão Alfred Weneger, em 1912.
Essas modificações de distribuição dos organismos foram identificadas através do estudo de diversos fósseis, principalmente de plantas extintas da flora de Glossopteris, que estavam presentes em diversos locais como Brasil, África, Austrália, Antártica e Índia. Os demais fósseis estudados de outros indivíduos, como alguns grupos de répteis, apresentaram uma correlação entre a fauna e a flora o que indicava que viviam juntas. Na imagem a seguir podemos observar um mapa representativo dessas espécies e sua distribuição nos continentes, antes de sua fase de divisão. Um dos primeiros responsáveis por esse tipo de estudo foi o alemão Alfred Weneger, em 1912.
Fonte: Traduzida do site Detetives do passado. |
Em Sergipe, podemos perceber que os atuais continentes eram unidos ao estudar alguns registros fósseis que são encontrados em rochas do período Cretáceo e que são coletadas principalmente no município de Riachuelo. Um exemplo desses fósseis são os amonoides do gênero Puzosia que são encontrados também em rochas do Cretáceo em países do continente Africano, que era unido à América do Sul, como Nigéria e Angola. A seguir, temos imagens de Puzosia que foi coletado em Sergipe e na Nigéria respectivamente.
Fonte: Acervo LPUFS (12 cm). |
Fonte: Artigo sciencedirect. |
Quer saber mais:
A Deriva Continental e a Ajuda dos Fósseis.
http://detetivesdopassado.colecionadoresdeossos.com/2014/04/a-deriva-continental-e-ajuda-dos-fosseis.html
Curiosidades:
Obra do alemão Alfred Wegener explica a formação dos continentes.
http://redeglobo.globo.com/globociencia/noticia/2012/01/obra-do-alemao-alfred-wegener-explica-formacao-dos-continentes.html
E se não houvesse placas tectônicas.
http://www.muyinteresante.es/ciencia/preguntas-respuestas/que-pasaria-si-no-hubiera-tectonica-de-placas-811488370416
Obra do alemão Alfred Wegener explica a formação dos continentes.
http://redeglobo.globo.com/globociencia/noticia/2012/01/obra-do-alemao-alfred-wegener-explica-formacao-dos-continentes.html
E se não houvesse placas tectônicas.
http://www.muyinteresante.es/ciencia/preguntas-respuestas/que-pasaria-si-no-hubiera-tectonica-de-placas-811488370416
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
HESSEL, M.H. Conchas fósseis em Sergipe. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. Vol. 1, n° 34, 2003-2005, p.15-38. Disponível em:http://www.ihgse.org.br/revistas/34.pdf Acesso em: 31 de Mar. 2017.
MENDES, J. C. Paleontologia Básica. São Paulo, T.A. Queiroz: Editora da Universidade de São Paulo, 1988. v.13, p. 156-160.
ZABORSKI, P.M.P. Lower cenomanian (Mid-Cretaceous) ammonites from south-east Nigeria. Journal of African Earth Sciences (1983). Vol. 5, nº 4, 1986, p. 371-380. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0899536286900527#. Acesso em: 30 de Mar. 2017.
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