Extinções

Extinção refere-se ao desaparecimento total de uma ou mais espécies, que pode ser provocado por diversos fatores, tal como perda de habitat, competição, variações ambientais ou eventos catastróficos. O planeta passou por cinco extinções em massa, que afetaram 50% ou mais das espécies existentes em cada momento, são elas:
Extinção Ordoviciano tardio
Ocorreu no final do período Ordoviciano causada por um evento de glaciação global e que provocou um recuo do nível do mar e alterações na circulação das correntes oceânicas. Várias espécies de grandes grupos foram afetadas, tal como, braquiópodes, crinoides, moluscos, trilobitas.
Trilobita (4,5 cm).
Fonte: Acervo LPUFS.
Crinoides.
Fonte: Site simbiotica.org
Braquiópode (2 cm).
Fonte: Acervo LPUFS
Extinção Devoniano tardio
Essa extinção também foi causada por uma glaciação, que provocou uma redução do nível de oxigênio nos mares devido ao recuo do nível do mar, que acumulou e concentrou matéria orgânica nos fundos oceânicos. A decomposição acelerada dessa matéria orgânica acumulada consumiu boa parte do oxigênio disponível nos fundos oceânicos, como um gigantesco processo de eutrofização dos mares. Afetou principalmente os peixes placodermes que foram totalmente extintos, porém alguns corais e conodontes também foram afetados.
    Peixe Placoderme.
Fonte: Site desciclopedia.org
Conodontes.
Fonte: Site cienciahoje.uol.com.br
Recife de coral.
Fonte: Site Mundo pré-histórico.
Permiano-Triássico
É considerada a maior extinção de todos os tempos e teria sido causada pela formação da Pangeia que alterou o clima e diminuiu as plataformas continentais, além de ter desencadeado vulcanismos duradouros, que liberaram gases tóxicos dando início a um aquecimento global de mais de 15º C. Grupos inteiros como corais rugosos e dinocefálios (vertebrados terrestres) foram extintos e os foraminíferos também foram amplamente afetados.
Corais rugosos.
Fonte: Blog gaiaufvjm
Foraminíferos.
Fonte: zazzle.com.br
Dinocefálios.
 Fonte: Site portalodia.com
Triássico tardio
       Foi provocada pela separação dos continentes durante a fragmentação da Pangeia, alterando o clima e uma grande liberação de lavas vulcânicas emitiu gases de efeito estufa. O grupo dos conodontes foi completamente extintos além de bivalves e rincossauros que também foram afetados ao final desse período.


Conodonte.
Fonte: Site scientific-art.com
Rincossauros.
Fonte: Site ufrgs.br
Bivalves.
Fonte: Site The Geological Society

Cretáceo-Paleógeno
       Essa extinção foi causada pelo impacto de um meteoro que eliminou tudo o que havia num raio de milhares de quilômetros causando incêndios, ondas imensas e uma nuvem de poeira que cobriu o planeta inteiro durante vários meses impedindo a passagem de raios solares e afetando as cadeias alimentares. Podemos citar espécies extintas de pterossauro, amonoides, dinossauros e de aproximadamente 57% das espécies de plantas principalmente angiospermas.


Pterossauro.
Fonte: Site cienciamao.
Dinossauros.
Fonte: Site nationalgeographic.com
Amonoide.
Fonte: Site foreshorefossils.com

          Atualmente estamos no período Holoceno, que teve início há aproximadamente 11 mil anos. Alguns pesquisadores e cientistas consideram que estamos vivenciando a sexta grande extinção em massa, onde animais e plantas estão sendo os principais afetados e tem como principais fatores a ação do homem, destruição de habitats e associado a uma maior atividade solar. As mudanças climáticas também podem estar se somando a esta nova extinção.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
OLIVEIRA, M.E.C.B & mune, S.E.  2011. A Origem e a Evolução das Angiospermas . In: CARVALHO, I.S. (ed.) Paleontologia: Paleovertebrados e Paleobotânica. 3ª ed. Rio de Janeiro, Interciência, v.3, p. 347-377.
SCHULTZ, C.L. 2010. Extinções. In: CARVALHO, I.S. (ed.) Paleontologia: Conceitos e métodos. 3ª ed. Rio de Janeiro, Interciência, v.1, p. 163-180.

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